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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
A criação do SIMEPAR - um ofício que lembra o processo difícil de conquista de apoio político
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relatar atividades culturais e reuniões da Academia de Letras José de Alencar - ALJA
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10:27:00
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quarta-feira, 22 de julho de 2015
Continuando minhas lembranças
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relatar atividades culturais e reuniões da Academia de Letras José de Alencar - ALJA
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04:36:00
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terça-feira, 21 de julho de 2015
Um resumo
Na COPEL exerci diversas funções
chegando a Diretor de Operação em 1991 e Presidente em 1993. O período em que
lá trabalhei foi de grande desenvolvimento da empresa. Isto permitiu-me
vivenciar situações extremamente educativas, ou seja, acompanhei os problemas
de uma empresa de energia elétrica a partir de um estágio em que se encontrava
fragmentada, pequena, geradores diesel sendo a base energética de sistemas
isolados. Quando me desliguei da COPEL ela era uma companhia de quase 10 mil
empregados, 1400 MW de carga média e 3339 MW de potência instalada efetiva.
Iniciei minha atividade profissional na
COPEL em sua área de manutenção de
instrumentos e ensaios desde o início, de 1968 a dezembro de 1971.
Participei do comissionamento do compensador síncrono (23 MVA) de Campo Comprido,
da Usina de Júlio de Mesquita Filho (50 MW), Usina Parigot de Souza (250 MW),
reentrada de grupo gerador de Campo Mourão, recebimento das subestações de
Figueira (230 kV), Telêmaco Borba (138 kV), Foz do Iguaçu (138 kV), ensaios de
rotina em muitas outras subestações e usinas assim como trabalhos de manutenção
em sistemas de controle, proteção e medição. Essa fase de minha vida profissional
deu-me uma base importante para os desafios posteriores. Nela dediquei-me
essencialmente a auditorias técnicas,
utilizando equipamentos e ensaios gradualmente mais complexos, exigindo-se
compreensão do desempenho e características de projeto e operacionais.
Em 1972 fiz mestrado por ordem da COPEL
e voltei trabalhando na área de análise
do sistema de potência.
Em 1973 assumi a coordenação da
comissão que desenvolveu e implantou o sistema de “load-shedding” no Sul do
Brasil.
Estudos de load-flow, estabilidade,
surtos de tensão e religamento automático eram feitos pela minha equipe. Com a
criação de um grupo de planejamento integrado passamos a participar das
análises do plano de expansão da COPEL e do Sistema Interligado do Sul do
Brasil. O CCOI e, depois, o GCOI foram grandes espaços de trabalhos importantes
ao desempenho de nosso sistema, muito frágil até a entrada em operação da malha
de 500 kV.
Mesmo trabalhando na área de estudos
fui chamado a participar de ensaios especiais. Com a ANDE acompanhei a entrada
em operação do conversor de freqüência instalado em Acaray assim como de 3
geradores daquela usina. A colocação em operação do conversor de freqüência foi
um trabalho espetacular. Concluída a obra, mesmo com o apoio do fabricante e de
especialistas de alto nível, a máquina saia de sincronismo. Conseguimos fazê-la
operar e, com diversas baterias de ensaios, deixamo-la ajustada às condições de
transmissão existentes.
Vivemos uma fase de grandes desafios
pois os problemas de estabilidade
eram imensos.
Tive também a incumbência de reestudar
os ajustes das proteções das usinas
da COPEL, determinando novas regulagens.
Ao final da década de 70 envolvi-me
completamente no comissionamento da Usina Governador Bento Munhoz da Rocha
Netto (1676 MW). Nesse espírito participei de missão à Europa e América do
Norte para avaliação do estado da arte em subestações blindadas e isoladas com
SF6. Na França e Itália participei do comissionamento de painéis e regulador de
velocidade da Usina de GBM. Participei de diversas reuniões para
estabelecimento de parâmetros desta usina.
A partir de 1980 voltei para a área de
ensaios e manutenção de instrumentos. Com recursos de bancos internacionais
gerenciei a substituição dos aparelhos de testes e medidas. Assim tivemos a
oportunidade de aproveitar novas tecnologias, em especial a utilização de
aparelhos digitais com conexão GP-IB. A área de ensaios foi reestruturada e
preparada para novas tecnologias de ensaios.
Assumi o departamento de manutenção de usinas onde implantamos o
controle da manutenção preventiva (COMAP), sistemas à base de PERT para
gerenciamento de grandes manutenções, novas técnicas e planos de manutenção e
iniciamos a utilização de sistemas de gerenciamento informatizados. Formamos
uma equipe que tem sido expoente dentro da empresa, destacando-se pelo alto
nível de treinamento e capacidade de trabalho.
Na diretoria pude determinar a
implantação do telecomando e automação em subestações e usinas, além
da substituição do sistema de telesupervisão do sistema Copel.
Tendo sido conselheiro (junho 91 a
setembro de 1991) e presidente (setembro de 1991 a dezembro de 1994) do
Conselho de administração do LAC (atuamos para a revitalização daquele
centro de pesquisa. Assim gestionamos para a obtenção de recursos, que
alavancaram o LAC. Refizemos contrato com o CEHPAR (Centro
de Hidráulica e Hidrologia Professor Parigot de Souza).
Nessa época, aproveitando oportunidade criada com a construção da Usina
de Caxias, criamos o LAME, posteriormente absorvido pelo LACTEC (antigo
LAC) com o nome Laboratório de Instrumentação para Diagnóstico
de Materiais.
Na Copel implantamos uma coleção de
relatórios eletrônicos e, principalmente, o correio eletrônico (Connect). Nessa
época tivemos o comissionamento da Usina de Segredo (1260 MW).
Presidente da COPEL, minha primeira
decisão foi criar o Escritório de Qualidade, subordinado à presidência. Em
contrato com a Fundação Christiano Ottoni iniciamos a implementação do
“Programa de Qualidade Total”, assim
como o programa de treinamento “Executivo ano 2000”. A grande meta era mudar a
cultura da empresa, ajustando-a aos desafios da qualidade, produtividade e
competitividade.
Na Presidência iniciei a construção da Usina
de Salto Caxias (1200 MW) e da Derivação do Rio Jordão,
acrescentando 57 MW de geração firme à Segredo e uma geração de 6,5 MW no Rio
Jordão. Este trabalho acrescentou à minha vivência política e gerencial a
experiência da negociação com ONGs
aguerridas, principalmente as ligadas à Igreja Católica, os ecologistas,
sociedades ruralistas e outros. A burocracia junto ao DNAEE, ELETROBRÁS e
secretarias do estado do Paraná foi um desafio vencido com competência por
nossas equipes. Como Presidente tive de defender esses projetos junto à
Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, comunidades e outros grupos de
vigilância civil. O bom conceito da COPEL ajudou muito.
Generalizamos o uso do correio eletrônico, terminais e relatórios
eletrônicos. A área de comunicação teve um grande incremento. Na COPEL essa
área encontrava-se desatualizada, prejudicando a implementação de muitas
técnicas importantes à sua otimização.
Iniciamos a implantação de linhas de
distribuição semi isoladas. Negociando com as prefeituras a COPEL estabeleceu
um plano de divisão de custos, permitindo o estabelecimento de um programa
ambicioso e que visava resolver a baixa confiabilidade das redes de
distribuição em áreas arborizadas.
Com o IAPAR e a UFPR iniciamos a
implantação do Sistema de Meteorologia do Paraná (SIMEPAR). Assim o Paraná agora condições de operar suas usinas com
maior segurança além de reduzir perdas enormes na agricultura e outras
atividades.
Abrimos o capital da COPEL, iniciando o
processo de abertura de seu capital junto à Bolsa de Valores e autoridades políticas.
Criamos com a DUTOPAR e COPEL a
Companhia Paranaense de Gás (COMPAGÁS).
A negociação para a criação desta empresa foi difícil pois a princípio haveria
a participação da Petrobrás. Esta empresa (PETROBRÁS) forçou a criação da
COMPAGÁS, querendo ser sócia da distribuição do gás no Paraná. Ao final foi
impedida pelo próprio Governo Federal de fazê-lo. Na DUTOPAR o maior acionista
era a GASPART, com quem tivemos um diálogo mais objetivo. A COMPAGÁS herdou o
acervo técnico da COPEL gerado em muitos anos de estudos do mercado paranaense.
Como sua subsidiária, a COPEL é a acionista majoritária, formando equipes e
negociando com as empresas paranaenses a utilização do gás importado via
gasoduto Brasil / Bolívia. Em uma primeira etapa pretendeu-se utilizar
excedentes do gás da refinaria, REPAR.
O uso de fibras óticas intensificou-se,
culminando com a assinatura de um convênio com a TELEPAR para a implantação de
um grande circuito envolvendo as grandes cidades paranaenses com cabos OPGW.
Nesse período fui presidente da ACESA, quando participei de
articulações em torno da reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro.
Fui também membro do Conselho de
Administração do CEPEL (outubro de 1991 a janeiro de 1995). Como
presidente da COPEL participei de diversos conselhos.
Note-se que no Paraná o presidente da
COPEL reporta-se diretamente ao governador. Isto implica em grande atividade
política neste cargo. Isto tornou-se intenso com as decisões tomadas no período.
O presidente da COPEL era o responsável pelo planejamento energético do Estado
do Paraná. A criação da COMPAGÁS, subsidiária da COPEL, mostrou bem esta
condição.
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13:05:00
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quinta-feira, 4 de junho de 2015
O início de minha vida copeliana
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12:28:00
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quinta-feira, 21 de maio de 2015
Um encontro de muitas lembranças
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08:54:00
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quinta-feira, 2 de abril de 2015
A copel e a história que posso contar
COPEL (1)
– uma empresa que é parte de uma história de orgulho dos paranaenses
Entrei na Copel (2) em 11 dezembro de
1968 iniciando um caso de paixão profissional que resiste ao tempo apesar da
atuação do Governo Federal a partir da década de noventa do século passado,
quando simplesmente, via uma constituição federal equivocada, tiraram a
autonomia dos estados em seus serviços essenciais, exceto naqueles que a União
deixou com desdém para os componentes desse sistema presidencialista ruim para
todos (3) .
Comecei estagiado em Maringá e
Apucarana, ganhando convicção dos meus defeitos e virtudes. Época dos geradores
diesel e falta de conhecimentos profundos sofri os efeitos da ignorância,
inclusive passado o Nata de 1988 todo cheiro de pequenas queimaduras de óleo diesel,
cuja fuligem cobriam o entorno dos caixotões das máquinas, sobre as quais
mergulhei seguindo fios de automação.
Ontem, 31 de março, o assunto foi
sustentabilidade em uma reunião do LCC Batel; a nostalgia do que vi e
participei na COPEL foi imediata, até porque ouvia afirmações que me
preocupavam. Hoje, olhando o portal da empresa, a eterna constatação de que a
história é escrita e reescrita ao sabor dos poderosos de plantão, que pena!
A Copel tem uma bela história que
deveria ser registrada sem paixões políticas.
Já ao final da década de
sessenta, trabalhando em suas usinas e subestações (testes e laboratório), via
a preocupação severa da companhia na sustentação de matas e florestas em torno
dos seus reservatórios, algo de grandes dimensões que contava até com um
laboratório de piscicultura na serra junto ao reservatório da Usina de Capivari
Cachoeira (4) ao final de sua
construção realizada pela ELETROCAP (5) .
Em Campo Mourão o Lago Azul (6) apareceu com o que
hoje chamariam de PCH (7) , infelizmente os
agrotóxicos que lá chegavam começavam a poluir um lugar que deveria saudável.
Lá, contudo, um enorme canteiro de mudas de árvores contribuía para o
reflorestamento onde fosse necessário e, pessoalmente, gastei meses com uma
excelente equipe em diversos trabalhos extremamente interessantes com suas
máquinas e desafios.
Já naquela época a área de
distribuição produzia um manual de como escolher e plantar árvores nas cidades,
infelizmente pouco usado pelas prefeituras. Hoje, graças à Usina de Campo
Mourão e à paixão do povo desta cidade pelo lago formado existe um parque estadual
para preservação ambiental.
No início de 1973, por aí, recebi
um telefonema da CEEE, o interlocutor dizendo, nesses termos: “Dr. João Carlos,
estamos lhe enviando os alevinos que pediu”. Pedi desculpas informando que ele
estava falando com o João Carlos errado e, pela primeira vez atinei para a
preocupação da empresa em relação ao peixamento de rios e reservatórios.
A Usina de Salto Grande do Iguaçu (8) , hoje submersa pelas
águas de Foz do Areia (9) , era outro ponto de
canteiros o que se repetiu em Foz do Areia, com proporções muito maiores. Essa
usina foi uma grande escola para todos nós que a vimos nascer e submergir nas
águas de Foz do Areia. Naqueles tempos poucos imaginavam o crescimento vertiginoso
do consumo de energia elétrica que viria a acontecer.
A encampação da Companhia de
Força e Luz do Paraná trouxe mais usinas (hoje seriam PCHs) e linhas de
transmissão assim como a conexão à ANDE um bocado de experiências técnicas
extremamente interessantes. Naqueles tempos (1973) o CCOI (10) começava a estudar
estabilidade de sistemas de potência; em Foz do Iguaçu/Acaray aprendemos na
prática o que isso significava, sem contar a interligação com a CESP em
Londrina (oscilava permanentemente num sistema quase linear que ia até o Rio
Grande do Sul) e até dentro de nosso sistema em Júlio de Mesquita Filho, mais
ainda na Subestação de Campo Comprido onde fora instalado um compensador
síncrono que teimava fugir de sincronismo e víamos em seus ponteiros a ação da
Marion (11) ...
Na RMC um parque de preservação
ambiental em plena serra e Mata Atlântica reforçava a área dedicada à fauna e
flora já existente e a recuperação de usinas utilizadas ao extremo foi o
desafio dos anos seguintes. A distribuição de energia elétrica em Curitiba
seria uma oportunidade maior, travada, contudo, pelos anos perdidos na crise
econômica excessivamente longa em que nosso país mergulhou.
A Terra das Araucárias ampliava
seus espaços de agricultura e pecuária, gerando cidades que precisavam de luz e
água (SANEPAR), assim grupos geradores diesel (ALCO e GM) assim como PCHs e
menores foram absorvidas pela COPEL (12) , dando muito
trabalho e poucos MWh. A criação da malha de transmissão com linhas de 138 kV
(a princípio) e subestações relativamente grandes foi o passo ousado e bem
sucedido para a estabilização de um sistema que oscilava e tinha apagões quase
diários, algo que a instalação de uma coleção de relés de frequência (GE e BBC)
acabou penalizando, contudo, cargas eleitas para desligamento.
As instalações da Petrobras foram
nossa referência de qualidade, afinal teriam enormes prejuízos se ficassem mais
que 2 segundos sem eletricidade...
O Paraná (e o sul do Brasil)
ganhou o Load Shedding e eu faturei minha dissertação de mestrado na UFSC
(1974).
Na Usina de Segredo (13) , em função de
estudos ambientais ainda pioneiros a Copel construiu uma vila e relocou
moradores; junto à vila de seus operadores (eram tempos sem automação e
telessupervisão) a Copel fez mais, um enorme conjunto de tanques para
peixamento (14) do Rio Iguaçu e
laboratório além de um museu com artefatos indígenas encontrados em seus
trabalhos com usinas.
A ao final dela a complementação
com a água do Rio Jordão, ou seja, graças a um túnel de 4,9 km e quase 1 metros
de diâmetro o complexo Segredo + Jordão ganhou 50 MW Médios de energia. Algo
equivalente ou maior do tínhamos com Capivari Cachoeira, infinitamente mais
cara. Projeto simples, rápido mas carente de bons projetistas e executores. A
Copal soube fazer esta.
A Usina de Salto Caxias teve um
processo de intensas negociações que a precedeu, culminando com um cenário
positivo para os habitantes locais (15) e desenvolvimento de
novos padrões na Copel, desde opções técnicas a novas formas de comissionamento
e relacionamento com os atingidos pela barragem.
Na Presidência da COPEL tínhamos
consciência da importância de abrir o capital da empresa. De alguma forma ela
precisava ter mais sócios que criassem alternativas de investimentos e maior
estabilidade diante de qualquer cenário político, assim 1994 (16) foi um ano de Road
shows, palestras e explicações que tiveram sucesso e mantêm a empresa dentro de
limites sensatos (17) .
O desafio era enfrentar um novo
quadro institucional.
Lamentavelmente os paranaenses
não tiveram forças para resistir a um processo centralizador de decisões
federais perdendo muito a partir da Legislação Nacional, sempre atenta a
interesses distantes (18) .
Gradativamente, contudo, por
efeito de um modelo que esvaziou a autonomia do estado do Paraná para decidir
sobre suas necessidades e futuro energético a Copel precisou inibir inciativas
importantes para o Paraná, entre elas a participação no SIMEPAR (19) , LAC, LAME e CEHPAR
(hoje LACTEC) e vive um cenário ditado por tecnocratas distantes. Ou seja um
serviço essencial ao povo paranaense depende de leis e decretos feitos até por
capricho de governantes via as famigeradas Medidas Provisórias.
Esses ambientes de P&D e
serviços especiais eram muito importantes para a segurança e qualidade de
serviços, mas caíram na vala comum da alienação nacional. Foram obrigados a
ceder diante do império de leis e decretos feitos sob medida para as
conveniências de quem mandava n0o Brasil.
O SIMEPAR e a criação de sistemas
corporativos de informação vieram de encontro a deficiências clássicas da
empresa no momento certo em que a Tecnologia e os desafios operacionais o
exigiram. Logo no início de meu mandato como Diretor de Operação da Copel
precisei tomar decisões extremamente importantes sobre a operação das usinas do
Rio Iguaçu, com destaque para Foz do Areia; o que me surpreendeu foi a
precariedade do sistema de aquisição de dados no eixo em que se investira
bilhões de dólares e colocava em risco a vida de milhares de pessoa, era
simplesmente ridículo. Paralelamente o desespero de conversar com os nossos
“pilotos”, escravos de programas antediluvianos. Assim recebi espontaneamente a
visita do engenheiro Nelson Gomez, atual presidente do Instituto de Engenharia
do Paraná. Pessoa diligente, criativa e trabalhadora trouxe o connect
(intranet) iniciando uma transformação radical de procedimentos na COPEL, que
além disso instalava circuitos de cabos de fibra ótica até nas linhas de alta tensão
(OPGW0. Pouco mais adiante o engenheiro Marcos Lacerda apareceu ao lado do eng.
Rogério Moro com um estudo para implantar o que viria a ser o SIMEPAR, que
maravilha” completamos assim após um calvário de ações de cooptação e promoção
que fez da Copel uma referência nacional, só não muito melhor pela incapacidade
de algumas lideranças, rotina!
Ainda manda um pouco mais na
COMPAGAS [ (20) , (21) , , que escapou por
muito pouco de ser mais uma concessionária licitada pela União a partir de
janeiro de 1995. Felizmente antes dessa data fatídica pudemos criar a COMPAGAS,
apesar das atravessadas da PETROBRAS e pressão de parceiros privados.
Mais uma vez a lura para criação
de uma concessionária tremendamente estratégica à otimização do quadro
energético do Paraná. Poderia ter sido criada antes, não o foi perdendo
oportunidades de ouro para a contratação privilegiada de gás. A mediocridade
não tem limites.
Na Companhia Paranaense de
Energia muitos trabalhos foram geradores de cultura técnica que até hoje dão
resultados. A empresa automatizou instalações e criou sistemas de supervisão
usando seus próprios recursos humanos após contratar e ter um excelente Centro
de Operação do Sistema, implementou um belíssimo Programa de Qualidade Total, a
partir de 1991 começou a usar a intranet (Connect) gerando programas
corporativos inovadores com PCs (388 e 488 à época), tinha um excelente Centro
de Treinamento e, acima de tudo, aprendeu a negociar democraticamente os seus
projetos.
O Paraná ainda tem a COPEL, uma
holding que pode fazer muito mais. Se existe uma razão para defender a COPEL é
a sua competência técnica (lamentando sempre os PDVs feitos para quê?) capaz de
apoiar associações com outros grupos de empreendedores, bastando a empresa se
descolar da “vocação” energética. Bons engenheiros sabem que as leis da
Natureza não mudam, não existe moto perpétuo e adquirem sólidos conceitos de
custo-benefício. Com a vigilância cada vez mais eficaz da sociedade organizada
ou não, institucional ou de mercado, sentimo-nos seguros de ver com satisfação
e potencial da Companhia Paranaense de Energia, valendo até mudança de nome, se
necessário. Poderia acrescentar ao termo Engenharia a palavra “Infraestrutura”
sem mudar o nome fantasia: COPEL (22) .
O povo atento e usando todo o
arsenal hoje existente de vigilância poderá inibir a demagogia e a
desonestidade, o que faltou à PETROBRAS e a Operação Lava Jato mostra para
nossa tristeza dia a dia.
Cascaes
1.4.2015
1. Políticas de governo e empresas públicas
(1948-1963). [Online] Memória da Eletricidade. [Citado em: 1 de 4 de 2015.]
http://www.memoriadaeletricidade.com.br/default.asp?pag=5&codTit1=44360&pagina=destaques/linha/1948-1963&menu=381&iEmpresa=Menu#44360.
2. COPEL. [Online]
http://www.copel.com/hpcopel/root/index.jsp.
3. Cascaes, João
Carlos. O irredento. [Online] http://o-irredento.blogspot.com.br/.
4. Usina Parigot de
Souza. COPEL. [Online]
http://www.copel.com/hpcopel/root/nivel2.jsp?endereco=%2Fhpcopel%2Froot%2Fpagcopel2.nsf%2F044b34faa7cc1143032570bd0059aa29%2F08013ddc621f4eed03257412005ed73b.
5. COPEL Informações
- Ano II - Edição Especial - Número 9 - fevereiro 1971. [Online] Companhia
Paranaense de Energia Elétrica, 2 de 1971. http://www.copel.com/ci/antigas/ci_revista009.pdf.
6. Parque Estadual
Lago Azul. [Online] Prefeitura Municipal de Campo Mourão. [Citado em: 1 de 4 de
2015.] http://campomourao.pr.gov.br/turismo/parques.php.
7. USINA
HIDRELÉTRICA MOURÃO I - Relatório Ambiental. [Online] COPEL – GERAÇÃO
GESPR/SPRGPR/EQGMA, 29 de 6 de 1999.
http://www.copel.com/hpcopel/root/pagcopel2.nsf/arquivos/relambientalmou/$FILE/RelAmbientalMOU.pdf.
8. História da
Copel. [Online] COPEL, 2015 de 3 de 2014.
http://www.copel.com/hpcopel/root/nivel2.jsp?endereco=%2Fhpcopel%2Froot%2Fpagcopel2.nsf%2F0%2F6505401715872FAA032573FA0069734F.
9. Usina Bento
Munhoz da Rocha Netto. [Online] COPEL, 21 de 1 de 2014.
http://www.copel.com/hpcopel/root/nivel2.jsp?endereco=%2Fhpcopel%2Froot%2Fpagcopel2.nsf%2F044b34faa7cc1143032570bd0059aa29%2Fe307f2c9b2edc56303257412004fdb91.
10. Rodrigues,
Eustáquio José. SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO Estrutura, Funcionamento,
Instituições e e Perspectivas para o Controle. [Online] BIBLIOTECA 24 horas, 12
de 2011. https://books.google.com.br/books?id=Y7z1dHaDxzAC&pg=PA40&lpg=PA40&dq=ccoi+eletrobras&source=bl&ots=yQvMkQ_bAh&sig=Nj66csDNnY_bD5DeffckzCuN9O0&hl=pt-BR&sa=X&ei=eV0cVeFtya-CBPjJgvgC&ved=0CCoQ6AEwAg#v=onepage&q=ccoi%20eletrobras&f=false.
11. Gomes, Adriano.
OLHE A MARION EM AÇÃO. Portal Siderópolis . [Online]
https://www.google.com.br/search?q=escavadeira+marion+sideropolis&biw=1680&bih=917&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=8mAcVaGMA4GxggSa3YGICA&ved=0CCMQsAQ#imgdii=_&imgrc=0JzFqG8HsHfLRM%253A%3BnUo8BTz2-aJlGM%3Bhttps%253A%252F%252Fradiosidera.files.wordpress.
12. A história da
energia no Paraná. [Online] Paraná on line, 28 de 10 de 2004 - atualizado em
2013. http://www.parana-online.com.br/editoria/cidades/news/98360/.
13. Notícias,
Agência Estadual de. Usina hidrelétrica completa 20 anos em plena atividade.
[Online] 10 de 10 de 2012.
http://pr.ricmais.com.br/economia/noticias/usina-hidreletrica-completa-20-anos-em-plena-atividade/.
14. Agostinho, Prof.
Dr. Angelo Antonio. ctiologia e Aqüicultura Experimental para o Reservatório da
Usina Hidrelétrica de Segredo. [Online] NUPELIA. Realizado março/93a jul/99.
http://www.nupelia.uem.br/inicio/projetos/segredo.
15. Roman, Fabio
Luiz e Souza, Mariângela Alice Pieruccini. Análise do Impacto Socioeconômico da
Usina Hidrelétrica de Salto Caxias nos municípios lindeiros ao Reservatório .
[Online] UNIOESTE; .
http://www.unioeste.br/campi/cascavel/ccsa/VIIISeminario/PESQUISA/ECONOMIA/ARTIGO_75.pdf.
16. Cascaes, João
Carlos. COPEL 1994 . Minha história na COPEL e na condição de consultor. [Online]
http://minha-historia-na-copel.blogspot.com.br/2015/04/copel-1994.html.
17. A COMPANHIA
PARANAENSE DE ENERGIA COMO INSTITUIÇÃO DE FOMENTO A GESTÃO ESTRATÉGICA E
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL NO PARANÁ NOS ÚLTIMOS 50 ANOS. III CONCISA. [Online]
http://anais.unicentro.br/concisa/iiiconcisa/pdf/resumo_149.pdf.
18. Lourenço*,
Gilmar Mendes. ECONOMIA PARANAENSE: RESTRIÇÕES CONJUNTURAIS E AVANÇOS
ESTRUTURAIS. [Online] FAE, 1999.
http://www.simepar.br/site/internas/conteudo/institucional/index_historico.shtml.
19. SIMEPAR -
histórico. [Online] SIMEPAR. [Citado em: 1 de 4 de 2015.]
http://www.simepar.br/site/internas/conteudo/institucional/index_historico.shtml.
20. COMPAGAS. COMPAGAS.
[Online] http://www.compagas.com.br/.
21. COMPAGAS
COMEMORA 20 ANOS COM EXPECTATIVA DE FATURAMENTO DE 2,4 BILHÕES EM 2014.
[Online]
http://www.compagas.com.br/index.php/noticias-rodape/289-compagas-comemora-20-anos-com-expectativa-de-faturamento-de-2-4-bilhoes-em-2014.
22. Resgatando a
história da Copel - pode ser muito maior se o Governo federal deixar e o povo
do Paraná quiser. O Copeliano. [Online] 1994.
http://ocopeliano.blogspot.com.br/2013/12/resgatando-historia-da-copel.html.
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05:57:00
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quarta-feira, 1 de abril de 2015
COPEL 1994
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13:33:00
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